sexta-feira, 18 de junho de 2010

POEMA LIXO




“Ela não passa de um simulacro

Sem ATO, sem FACE

Ela: criação imaginária

A povoar dias

Onde NADA HÁ

Em dias vazio

Ela invade o nada,

O LAPSO,

O entremeio do distante em mim

Ela: SERPENTE

Escória,

Farsa

Falsa ILUSÃO

ELA: LIXO HUMANAMENTE NÃO RECICLÁVEL.”




Poema: Fatima Lima

Imagem: Magritte

5 comentários:

  1. Mas ela te passa sensações por mais ilusórias que sejam.

    Abração.

    ResponderExcluir
  2. É Ad eu diria que por mais que ELA seja uma arrependida ilusão e tão reles, as imagens inscrevem-se no meu consciente e inconsciente. Porque o MAL fica um tempo a nos rondar....

    ResponderExcluir
  3. Ás vezes as poesias são ácidas, destilam também palavras rudes, sentimentos sofridos.. A poesia também cospe ódios, arrependimentos, expurga maldades...

    ResponderExcluir
  4. A poesia humaniza a comunicação. O poema é veículo para o Dizer. Não há outra saída, senão, comunicar arquivos mortos.

    Mas dizemos para não afundar a Farsa, a Ode, o Idílico... Vivemos a escrita, amamos Amores de Papel em tela de Cyber_sonho.

    Beijos

    ResponderExcluir