segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

QUIETÂNCIA





" Por entre as linhas do desassossego

Escondem-se delicadezas

Há tempo não tenho a acidez dos gestos

Tenho olhares que resplandecem acontecimentos

Remendos de mim, do tempo...

Uma permanência quietante

Perfaz dias cotidianos

Permeado de flores veranis

Na palavra urdida a cada dia

A possibilidade de ser em mil

Presenças de acontecimentos

Relógios dizendo é tempo,

um tempo não vil

Mas a vida me diz

Em silencioso segredo

Num quase gotejante sussurro

Que se faz ser a cada dia"




Poema: Fátima Lima
Foto: Fátima Lima

2 comentários:

  1. Fafá, entre o registro da imagem e o texto, a percepção de quanto a paz vale a pena.

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  2. Querida que lindo! Beijos e inspirações sempre.

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