terça-feira, 16 de março de 2010
Confissões Silenciosas
"Foi sem saber realmente onde tinha ido. O apartamento abafado tinha um cheiro de mofo no ar. Acendeu um cigarro timidamente. Deitou-se no sofá rasgado de tempo. (Ela) ali nua de lua. Mirava-lhe os olhos e curiosamente descia pelo colo, ventre, ancas.... monte de Vênus. Passaram horas assim entre cafés, cigarros e excitações. Naquela tarde quente onde o sol teimava em se pôr, descobriram que eram amantes do e no silêncio. Demorou um tempo para perceber que aquilo era a eternidade: o eterno era efêmero."
Texto: Fátima Lima
Imagem: Pintura de Gustav Klimt
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