“Desértico Existir”
“Pus meus pés entre folhagens secas
Feito água que secou em mim
Secura de vida nesse desértico existir
Perdendo esteios de um tempo que nunca houve
Pois o que há: carrega em salitres o que sobrou dos sonhos
Hoje,
Bebo o amargo do que inventei
Restos de humanidades
Restos de histórias que nunca tem fim
Feito mar
Feito rio
Sem água, margem, espelhos
Eu?
Sigo nesse deserto sem fim
A minha boca pede água
O meu corpo pede cama
A minha alma pede paz.”
“Conversas com o homem-bomba”
“Queria me livrar de tudo
De você, de mim
De livros e palavras
Queria me livrar do tempo
Desse maldito tempo
Que teima tudo reinventar. “
Poemas: Fátima Lima
Foto: Fátima Lima
hj tem post sobre os amigos blogueiros e vc tá incluída.
ResponderExcluirPor causa do amigo aí de cima, vim aqui te ler e te seguir.
ResponderExcluirbj
Muito bom! Adorei a proposta de trocar o chá pela pinga... daí tudo flui melhor... hahaha!! Bjos, querida!
ResponderExcluirMuito bom este blog. Tem tudo e de tudo.
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