domingo, 21 de fevereiro de 2010
" Entre Desertos e Homens Bombas"
“Desértico Existir”
“Pus meus pés entre folhagens secas
Feito água que secou em mim
Secura de vida nesse desértico existir
Perdendo esteios de um tempo que nunca houve
Pois o que há: carrega em salitres o que sobrou dos sonhos
Hoje,
Bebo o amargo do que inventei
Restos de humanidades
Restos de histórias que nunca tem fim
Feito mar
Feito rio
Sem água, margem, espelhos
Eu?
Sigo nesse deserto sem fim
A minha boca pede água
O meu corpo pede cama
A minha alma pede paz.”
“Conversas com o homem-bomba”
“Queria me livrar de tudo
De você, de mim
De livros e palavras
Queria me livrar do tempo
Desse maldito tempo
Que teima tudo reinventar. “
Poemas: Fátima Lima
Foto: Fátima Lima
Assinar:
Postar comentários (Atom)
hj tem post sobre os amigos blogueiros e vc tá incluída.
ResponderExcluirPor causa do amigo aí de cima, vim aqui te ler e te seguir.
ResponderExcluirbj
Muito bom! Adorei a proposta de trocar o chá pela pinga... daí tudo flui melhor... hahaha!! Bjos, querida!
ResponderExcluirMuito bom este blog. Tem tudo e de tudo.
ResponderExcluir