"Amanheceu
E já de pé
Lavo as calçadas
Águas em enxurrada
É madrugada
De quarta-feira de cinzas
Não tem mais batucada
Nem pé, nem samba
Não tem mais nada
Além de mim e você
É fim de festa
E o que resta?
A voz,
O tato
O desembaraço
Cotidianos de mais um ano
Seguindo assim
Lento, sem alento, sem encantos
À espera de outros carnavais."
Poema: Fátima Lima
Foto: Fátima Lima
Para quem flagrou um instante como este, o fim do carnaval torna-se, obrigatoriamente , inesquecível.
ResponderExcluirBelo instantâneo!!!