"Cara Emily,
Há muito queria lhe escrever. Tenho lhe visto vagamente nos lugares. Parei de ter ciúmes de você. Parei também de ter "pena". Pena é um sentimento indigno. Te vejo, como sempre Metade e Sombra dele,mas hoje quando te olho sinto solidariedade... Uma imensa solidariedade à falta do seu alcance em ser você mesma.E me vem a lembrança de quando eu fui, por um lapso de tempo, Sombra e Metade, não dele, mas de mim..."
Texto: Fátima Lima
Imagem: Uma das performances da exposição "Cuide de você" de Sophie Calle.
Isso me soou tão familiar... Essa coisa de cartas é um gênero interessante. Tenho visto em alguns blogs, e os textos são sempre tão sinceros e reveladores... Acho que quando a gente escreve, tudo sai mais fácil, principalmente as coisas que machucam - a nós e aos outros.
ResponderExcluirCartas também me são familiares, mensagens que expressam nossas percepções e desejos.
ResponderExcluirEu também ADORO Cartas! Quero um Baralho Cigano com Cartas que anunciem, seguro caminho de Comunicabilidade no Espaço em suas Tessituras!
ResponderExcluirSEMPRE temos ALGO a Comunicar.
Bravo: Gênero Admirado! Quero Cartas do Paraná!
Beijos
Gosto de cartas! Até das que não são enviadas...rs...pareceria que os sentimentos fluem mais fácil, isso foi o que me aconteceu várias vezes...
ResponderExcluirbeijos!
Uma pena que hoje as pessoas expressam-sem em 140 caracteres. E acham isso o máximo!
ResponderExcluir