quarta-feira, 23 de setembro de 2009

" Poesia sem nome, pois a obra é sempre inacabada"



"Entre estantes habitam livros
Sempre fechados...
Cheio de trôpegas sabedorias a querer falar
Linhas tortuosas
De uma escritura sem rumo de mar...

Conteúdos inacabados ou nem bem começados
De mitologias perdidas
Outros tempos..
Histórias ainda por contar...

Cerro os dentes
Engulo poesias
Descosturo mentiras
E alinhavo o que ainda consigo nominar...

As palavras me engolem
Salivo e calo...
Saciada de vazio
E com um brilho emudecido no olhar.."

Poesia: Fátima Lima

Foto: "Sem rumo" Fátima Lima

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